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é escritor, tradutor, doutor em Filosofia da Educação (USP), professor, palestrante, blogueiro, autor de vários livros sobre leitura, linguagem, escrita criativa, educação, formação docente e estética. Mais informações no site www.gabrielperisse.com

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Da leitura medicativa

Vimos até agora alguns aspectos da leitura como profilaxia. Agora, a dimensão medicativa.

Em seu livro O olhar médico: crônicas de medicina e saúde (Editora Ágora, 2005), Moacyr Scliar escreve sobre literatura como tratamento:

"Literatura serve para muitas coisas. Serve para informar, serve para divertir — e serve também para curar ou, ao menos, para minorar o sofrimento das pessoas." (pág. 153)

"A proliferação das obras de auto-ajuda mostra que as pessoas continuam acreditando em livros como guias para a saúde e para a cura." (pág. 154)

"Toda pessoa se beneficiará do ato de ler e de escrever. É terapia, sim, e é terapia prazerosa, acessível a todos. O que, em nosso tempo, não é pouca coisa." (pág. 155)

É preciso, porém, desenvolver uma alfabetização para as entrelinhas (já dizia Guimarães Rosa), a fim de saber escolher os melhores livros para tais e tais ocasiões, e ler esses livros com proveito máximo.

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