Vários ex-prisioneiros, em seus relatos, atribuem à literatura não terem enlouquecido durante o confinamento físico. O norte-americano Sidney Rittenberg (1921-) é um deles. Viveu 35 anos na China, boa parte desse período (16 anos) preso numa solitária, sob acusação (falsa) de ser espião:
"Na solitária, consegui manter a saúde mental recitando poemas, lembrando de histórias, atuando performances cômicas. A literatura defendeu minha sanidade." (Folha de S.Paulo, 26/10/2009)
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