Como descortinadores, os livros abrem nossa visão para novos palcos, para dimensões ainda não visitadas.
A sempre sugestiva analogia entre leitura e viagem. Embarcado no livro, posso sobrevoar minhas circunstâncias, vê-las incluídas num panorama mais vasto e mais complexo. Perdem sua imediatez. Descortino a relatividade do que me assusta, a relatividade de minhas urgências. Ou descubro novas urgências.
O cientista Richard Feynman (1918-1988) pensava que o papel de um educador, de um comunicador, de um cientista também, é o de ensinar maravilhas. Etimologicamente, "maravilha" é tudo aquilo que miramos com os olhos arregalados, querendo que beleza e conhecimento entrem em nós aos borbotões. Abrimos a boca, os braços, o coração.
Uma leitura maravilhosa abre as cortinas e renova a nossa visão de mundo.
domingo, 27 de dezembro de 2009
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