E há aquele dia em que não se lê nenhum livro.
Nenhum jornal.
Nenhuma linha de texto algum.
Nada.
Os olhos passeiam por aí.
Fazendo do mundo um livro.
Um livro de muitas ilustrações e infinitas vozes.
As pessoas se tornam personagens.
As ações cotidianas, metáforas vivas.
Os pensamentos esparsos atuam como narrador.
A respiração é poética.
As tragédias estão nas ruas.
As comédias em todas as esquinas.
Comer o mundo com os olhos.
A leitura do real é também uma real leitura.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
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